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sexta-feira, 30 de abril de 2010



Lírio da Inocência

Sobre o cálice da vida perfumada
Onde o néctar revela seus primores
Os pequenos dourados beija-flores
Tomam banho na flor mais orvalhada.
A pureza da cor bem delicada
Abre a pétala mostrando sua essência
A candura do amor mostra excelência
Exalando o perfume da esperança
No jardim encantado da criança
Encontramos o lírio da inocência.

Na criança floresce a flor mais pura
No jardim encantado do seu riso
Demonstrando o fulgor do paraíso
Que se mostra com plácida candura.
O perfume que exala com ternura
Vem da flor delicada da existência
Exalando do céu da consciência
O amor, a bondade, numa trança,
No jardim encantado da criança
Encontramos o lírio da inocência.

É um Ser pequenino, de grandeza;
A semente encantada do mistério;
Quando brota demonstra nobre império
Revelando o fulgor da natureza.
O seu brilho demonstra só nobreza,
Não se afirma com fúria insistência;
Seu amor sempre escorre com fluência
Entre os galhos da vida numa dança;
No jardim encantado da criança
Encontramos o lírio da inocência.

Nós adultos, cobertos de defeitos,
Com punhais apontados para o mundo,
Não vivemos na luz o bem profundo
Pois corremos caminhos imperfeitos.
Rodeados de loucos preconceitos
Somos cegos na luz da existência;
Basta olhar a criança na essência
Exalando a bondade com pujança;
No jardim encantado da criança
Encontramos o lírio da inocência.

Ps: o mote é meu

quinta-feira, 29 de abril de 2010



Cacimba do Riso
                             À Ana Paula Queiroz
A cacimba do teu queixo delicado
Tem as águas serenas da ternura,
Onde brota da fonte doce e pura
O sorriso do teu rosto encantado.

Nela eu vejo um poema encarnado
Se abrindo com plácida candura,
Exalando a essência da brandura
Como o beijo de um colibri dourado.

Cada vez que tu mudas de expressão
Os meus olhos deliram com a visão
Vendo as águas brotando do sorriso.

Nela e vejo a corrente mais divina
Transbordando teu rosto de menina
Onde o belo tem a cor do paraíso.

quarta-feira, 28 de abril de 2010



Oferenda de Afetos
                                       À amiga Petrucia Nóbrega
Ofereço os meus versos delicados
Como afetos da minha alma de poeta,
Pra teu Ser que com brilho arquiteta
Os caminhos por muitos alcançados.

Eu desejo que teus sonhos projetados
Pelo brilho da tua alma inquieta,
Sejam sempre percursos para meta
Onde os passos serão realizados.

Peço a vida que te dê sempre fulgores
Espargindo perfumes de amores
Com sabores que a todos nós invade.

Nessa data que marca o teu rebento
Ofereço o fulgor do sentimento,
Dos meus versos com luzes de humildade.

segunda-feira, 26 de abril de 2010


Leveza de Menina

                                   A doce poetisa Telma Romão

Poetisa... Leveza de menina...
Uma aurora na luz do sentimento,
A poesia na graça do rebento
Se mostrando de forma cristalina.

Generosa, com mágica divina,
Faz da vida um eterno nascimento,
Encantando num plácido momento
Como o sol quando surge na colina.

Tu expressa um jardim de mil ternuras!
Sempre exalam do Ser, essências puras,
E a beleza de luz que aurora traz.

Sempre leve tal qual a brisa mansa,
O teu riso de leve se balança
Entre as plumas do rosto, sempre em paz.

sábado, 24 de abril de 2010



Sentimento Humanista
                                         Ao amigo Walter Pinheiro
Fazer o bem! Ser luz na escuridão!
Levar sempre palavras de amor;
Ofertar o perfume que há na flor
E fazer do caminho o coração.

Procurar construir sempre a união
Com afetos dum doce beija-flor;
Ter carinhos sobre as fendas da dor
Abraçar com as plumas do pavão.

Ofertar as auroras de um sorriso!
Ter no peito manhãs do paraíso,
Se na vida, queremos esperança.

Sendo assim, novo mundo, nova luz,
Em cada canto um riso de Jesus
E na vida o afago da criança.

sexta-feira, 23 de abril de 2010



Pilares do Respeito

O arquiteto que pense construir
Um palácio de gótica beleza
Pro amor ser a nobre realeza
Onde a vida se mostre a florir.
Lembre logo no seu solo erigir,
Um alicerce com plácido valor
Onde a ética seja o construtor
Elevando a parede do seu peito
Os pilares sagrados do respeito
São as bases sublimes para o amor.

Lembre bem de fazer da moradia
Um lugar onde a vida não padece
Respeitar é o bem que sempre cresce
Como o sol quando surge a cada dia.
Um projeto de grande maestria
Onde o vida é o nobre morador
Necessita de zelo e de fulgor,
Onde o quarto do amor seja perfeito
Os pilares sagrados do respeito
São as bases sublimes para o amor.

Cada par de areia que é jogada
Para erguer o palácio dos amantes
Tem que ter o fulgor dos diamantes
No colar da moral iluminada.
Na parede será bem desenhada
O altruísmo com um riso doador;
Cada canto vai ser acolhedor
Onde a vida terá um doce leito,
Os pilares sagrados do respeito
São as bases sublimes para o amor.

quinta-feira, 22 de abril de 2010


Coerência... Justiça...Verdade

Quando a flor do bem mostra a virtude
Exalando da vida o seu perfume
Sobre a mente fulgura um lindo lume
Com reflexos que mudam a atitude.
A clareza do amor na infinitude
Fertiliza os jardins da liberdade
Onde as águas da paz e da bondade
Soltam pingos de vida com essência
A justiça, a virtude e a consciência
São os lírios nos campos da verdade.

Belas flores mostrando gentilezas
Transformando palavras em atitudes
Seus olores alcançam plenitudes
Perfumando com mil delicadezas.
O seu pólen procura as correntezas
Pra plantar o bem com profundidade
Germinando a futura humanidade
Onde o amor seja o fruto da existência
A justiça, a virtude e a consciência
São os lírios nos campos da verdade.

Sobre o cálice da flor mais perfumada
A justiça mostrará o seu valor
Onde a luz do poder será o amor
Sobre a haste da lei equilibrada.
A virtude será disseminada,
Sobre os campos da fértil probidade
Cada ação buscará fecundidade
Sobre o solo onde exista coerência
A justiça, a virtude e a consciência
São os lírios nos campos da verdade.

quarta-feira, 21 de abril de 2010



Coração Livre


Meu coração jamais será acorrentado
Como um recluso na perpétua prisão,
Sofrendo o tédio da cruel dominação
Sem esperança de um dia ser libertado.

Meu sentimento jamais vai ser algemado
Pela vontade de uma louca obsessão,
Que imagina poder prender meu coração
No calabouço de um viver tão limitado.

Podem fechar-me num confuso labirinto
Que acharei a porta através do que sinto
Porque meu peito me guia com precisão.

Meu coração tem as asas da liberdade
Para voar nos verdes campos da vontade,
Sem temer fortes ventos da desilusão.

sábado, 10 de abril de 2010






A Virtude Plantada Com Carinho

Ao cantador amigo/irmão Antonio Pereira

Adubar o terreno da união
Irrigando as sementes do respeito
Um jardim vai surgir dentro do peito
Florescendo o fulgor do coração.
A semente sutil da comunhão
Vai brotar um roçado de verdade
Cada planta vai ser sinceridade
Afastando o rancor do seu caminho
A virtude plantada com carinho
Faz brotar a semente da bondade.

Cada grão brotará com mais vigor
Florescendo a campina do altruísmo
Acabando o deserto do egoísmo
Na floresta encantada do amor
Cada galho será um doador
Estendendo seus ramos com vontade
Ofertando o florir da liberdade
Como plumas de um delicado ninho
A virtude plantada com carinho
Faz brotar a semente da bondade.

Lindas plantas do solo humanista
Brotarão como sedas delicadas
E serão pro amor grande moradas
Onde a vida brotará da conquista.
A certeza estará na grande lista
Da esperança de luz da humanidade
Cada planta do bem será verdade
Recebendo o afago em burburinho
A virtude plantada com carinho
Faz brotar a semente da bondade.

Jesus Cristo do chão se fará vida
Estendendo seus braços delicados
Onde os sonhos serão ramificados
Pelos galhos da paz enternecida.
A corrente do amor será fluída
Entre as plantas da solidariedade
Onde a luz do respeito logo invade,
Para abrir com amor o seu caminho
A virtude plantada com carinho
Faz brotar a semente da bondade.

terça-feira, 6 de abril de 2010


                     Alma Leve

Como as plácidas plumas do pavão
A minha alma repousa na leveza,
Onde a vida me beija com fineza
Afagando com lã meu coração.

Como os toques suaves da canção
Dos canários com tons de sutileza,
O meu Ser canta com delicadeza
Despertando do peito o coração.

A minha alma na pluma do veludo
Mostra o verso num cálido escudo,
Protegendo meu peito da maldade.

Como o sonho brincante da criança
A minha alma de leve se balança,
Entre os galhos da minha liberdade.

sábado, 3 de abril de 2010



Na Beira do Mar

Dei beijos na brisa do mar cristalino
Toquei no profundo das águas latentes
Senti as sereias com cantos dolentes
Perdidas nas ondas, chorando o destino.
Vi o brilho fulgente do meigo menino
Catando conchinhas num leve buscar
As ondas surgiam num lindo bailar
Deixando as espumas nas alvas areias
Banhando de branco fidalgas sereias
Chorando e cantando na beira do mar.


Na beira do mar vi ostrinhas pequenas
Sutis borboletas com asas de sedas
Beijar o veludo das ondas mais quedas
Trocando caricias nas águas serenas.
O mar demonstrava mil cores amenas
Pintando o horizonte com tons de encantar
O nauta veloz, como um deus do lugar,
Saltava no barco, partia ligeiro,
Sentado no banco do velho veleiro
Olhava os amores na beira do mar.


Crustáceos pequenos saltavam felizes
Em bandos brincavam na beira da praia
Espumas bordadas da cor de cambraia
Mostravam do mar belíssimos matizes
As ondas surgiam em leves deslizes
Tocando nos corpos num doce beijar
Pequenas gaivotas no céu a voar
Num lindo balé enfeitavam o espaço
Pintando de branco, fazendo seu traço,
Deixando mais plácido a beira do mar.