Olhares...
Vejo
os versos olhando para mim
Penetrando
na minh’alma sensível,
Transcendendo
um ser perceptível
Perfumado
igualmente um jasmim.
As
palavras poéticas, sem fim...
São
gotículas de chuvas do invisível,
De
um poeta que se torna visível
Pra
cantar como um anjo querubim.
Cada
verso que brota do profundo
É a
voz do meu peito junto ao mundo
Num
diálogo sutil que me faz gente.
Vejo
o verso e o verso me percebe
E
revela meu corpo que se embebe
Na
linguagem sensível transcendente.
Gilmar
Leite
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